Objetificação

 E quem pensaria que a própria criação do homem se viraria contra o seu criador ? 

Eis o mundo que vivemos, onde a tecnologia a cada dia que passa se torna superior ou é considerada superior ao homem, mesmo tendo este a criado. Os objetos em geral tem tomado controle da realidade humana e nós, cegos pela magia que estes nos proporcionam, não conseguimos enxergar o perigo que isso representa. Entretanto, há de se concordar que nós somos objetos sociais e exercemos funções importantes tanto quanto as maiores configurações tecnológicas, sendo únicos nas mais diversas áreas. Se reconhecêssemos o poder que temos ao invés de tentarmos nos igualar aos famigerados objetos de hoje, muitos problemas sérios poderiam diminuir consideravelmente. O foco não deveria ser superar algo que nós mesmos criamos, mas de torná-lo parte somatória das nossas existências.Da mesma forma que certos objetos nos causam risos, alegrias, sustos e etc… somos potências criadoras e portamos dessa possibilidade de causar sentimentos diversos no nosso entorno. Sejamos hoje conscientes do nosso poder e  responsabilidade para com os outros, seja de “homem para homem”, por palavras ou através de edificações que visem o bem estar geral. A arquitetura urbana prova o tanto que ambientes e prédios sensibilizam, irritam e tranquilizam evidenciando um objeto, que através de manipulação do ser humano, se torna capaz de causar mudanças no redor.Ao nos objetificarmos, assumimos o poder de promover a mudança que tanto queremos. Somos objetos inconscientes.